Não precisa mudar, será?

Você já ouviu a expressão “síndrome de Gabriela”? Essa expressão popular, surgiu em razão do romance de Jorge Amando, Gabriela Cravo e Canela, que a letra da música tema era “eu nasci assim, eu cresci assim…”. Reconheceu?

Pois bem, ela é bastante conhecida e utilizada para definir o comportamento humano bastante rígido, onde a pessoa se recusa a ampliar seu olhar sob novas perspectivas da vida. Isso se dá, através da justificativa de que essa é a forma que a pessoa acredita e quem não estiver contente que se retire.

Aqui, fica o convite para a reflexão, do quanto este pensamento afasta as pessoas que mais ama e o quanto que com o passar do tempo essa rigidez pode trazer problemas físicos, mentais, sócio-emocionais e até espirituais, onde se perde cada vez mais a Fé na Vida.

Gosto bastante de utilizar o conceito da PNL (Programação Neurolinguística) sobre mapa x território. O seu sistema de crenças, projeções de memórias e o seu campo morfogenético te apresenta uma percepção de realidade que não é a realidade total.

• Sistema de crenças: a visão da vida que seus pais, sua escola e sua religião te ensinou até os 13 anos (período em que se formava sua personalidade)

• Projeção de memórias de toda sua Existência

• Campo Morfogenético: conceito sintetizado por Rupert Sheldrake que demonstra toda a carga de informação e hábito de sua ancestralidade e todos os seres humanos possuem.

“O MAPA NÃO É O TERRITÓRIO”

Alfred Korzybski

A vida está em constante movimento, ela é dinâmica não estática, então mesmo que você resista, mudar é natural e mudar de opinião nos faz muito mais leves e felizes.

Caso a síndrome de Gabriela se faça presente, a melhor postura a ser adotada é dar dois passos para trás e se perguntar se a leitura sobre aquela situação está limitada e causando repulsa nas outras pessoas.

Flexibilidade não é submissão.

O ponto de atenção é, saber se tornar uma pessoa flexível, com ampla visão sobre Realidade, não quer dizer admitir relações tóxicas e abusivas. Muitos se confundem entre a postura de ser bom e de ser bobo.

Identificar e declarar os seus valores como honestidade, amor, vida e saúde por exemplo é uma grande ferramenta para estabelecer a linha tênue que existe nesses casos. Sempre recomendo que em cada tomada de decisão nas relações, as pessoas se perguntem:

• Isso está ferindo os meus valores?

• Essa reação pode deixar que minha luz se apague?

• A quantidade de concessões que eu estou fazendo, está me trazendo leveza ou está me deixando doente?

Caso a resposta seja SIM para essas perguntas, cabe a busca de apoio terapêutico, para uma avaliação mais madura dos “mapas” de todos os envolvidos para que a rota seja corrigida a tempo.

Outra reflexão que traz um amadurecimento espiritual bastante grande é que sempre se escolha as batalhas que realmente valem a pena. Em 95% dos casos em que existe divergência de opiniões a melhor postura a ser adotada é sempre o silêncio.

O Silêncio é o primeiro idioma que o ser-humano deveria aprender a ser fluente.

Com carinho e leveza,
Mariana Macedo.

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